set/2019

Fundadores da Hackel debateram o conceito, importância e futuro da ferramenta, no encontro online da ABMP

 

O nome é pouco conhecido, mas a atividade é presente e cada vez mais reverberada nas relações entre marca e consumidor. Se trata do marketing conversacional, tema do Quem sabe faz a live desta terça-feira (24). Para falar sobre o engajamento e inteligência desta prática para os negócios, que é o diálogo direto entre estas partes, os fundadores da inovadora consultoria baiana Hackel e especialistas em comunicação, marketing e negócios digitais, Carol Monteiro e Marcel Ayres, participaram desta edição, apresentada por Léo Sampaio e mediada por Pedro Valente, que volta após um período afastado.

 

O programa já começou com a explicação básica sobre marketing conversacional. Marcel traduz como uma ferramenta fundamental desde os primórdios do ato de vender: “Desde quando o marketing nasceu, no período dos escambos, o diálogo tem sido um dos principais instrumentos para o desenvolvimento do setor. Mas, com a revolução tecnológica, esse bate-papo se perdeu. E com a chegada dos instant messengers e mídias sociais, houve o resgate da conversa como estratégico para o marketing. Portanto, os chatbots, assistentes de voz e vários outros suportes espalhados por outras tecnologias surgiram para servir ao usuário de maneira personalizada, um para um”, destaca.

 

Carol traz a questão pontuando que o marketing conversacional tem como proposta a experiência em tempo real, com excelente performance no atendimento de dúvidas simples. “O rendimento desses robôs funciona melhor no início, atuando na detecção da intenção do cliente. Fazemos o alerta para que, num certo momento, seja feito o que chamamos de ‘transbordo’, para que o humano assuma a função e a situação quando o assunto ficar mais complexo”, explica. O sócio dela completou, ainda, que os chatbots precisam estar inseridos dentro de uma estratégia conversacional.

 

Mais – O papo de aproximadamente 40 minutos ainda se debruçou sobre as outras aplicabilidades da ferramenta, fugindo do estigma de SAC. “As possibilidades são várias, que vão desde a qualificação do CRM, envio de mensagens de alerta até a produção de pesquisas”, avalia Marcel.

 

Um dos cases de sucesso citados foi o da Mastercard que, segundo Carol, conseguiu, em 12 meses, aumentar em 135% o nível de interações, somente com contact center misto. Vale conferir outros exemplos, como bancos e varejistas que ajudaram a aquecer a procura pela ferramenta, assistindo à live completa no site e redes sociais da Associação Baiana do Mercado Publicitário – ABMP.

 

Este foi o 15º Quem sabe faz a live da segunda temporada, que segue até dezembro. O próximo encontro vai ao ar em outubro, dia 08, às 15h30, com o tema “Empreendedorismo e criatividade na periferia”.