Eu quero é paz
O momento presente nos coloca na aflição que o bafejo da violência e da Guerra estão impondo à humanidade. A geopolítica mundial está em mudança total e traz de volta a chamada Guerra Fria. Novamente o armistício cria blocos entre economias centrais e periféricas e o mundo vai assistindo em tempo real os horrores dos conflitos entre Rússia e Ucrânia; na Síria; golpes em repúblicas africanas e tantos outros conflitos emergem. A reorganização dos blocos de poder ameaçam a paz universal comprometendo o abastecimento de alimentos no mundo além da eminente crise de energia e autossuficiência de recursos essenciais para o estilo de vida atual.
A desenfreada agressão ambiental tem gerado catástrofes alarmantes, aqui no Brasil inclusive (vimos as dores irreparáveis de nossos irmãos gaúchos) assim como na Líbia com um ciclone que matou 11.000 pessoas e outras 10.000 estão desaparecidas. No Havaí uma cidade inteira também destruída por incêndios florestais. A natureza reage às agressões provocadas pela humanidade.
Aqui no Brasil outro fenômeno, além também das questões ambientais, tem trazido dor, medo e pânico: a violência. E essa onda de violência está nos lares, nas escolas, no trânsito e dentro de casa. Está nas facções e nas milícias; está nos golpes cibernéticos; está nos preconceitos; está na falta de educação generalizada entre as pessoas; está nos manipuladores digitais e nos instintos primitivos dos extremistas (ideológicos ou não) de qualquer natureza.
Precisamos estender a bandeira da paz. A politização da Segurança exclui a cidadania do seu direito constitucional pois o Estado já não consegue mais dar conta sozinho ao combate de ações das organizações que se estabeleceram no campo e nas cidades.
A espetacularização da violência é viciante e predatória. Além de impor o medo, impõe a manipulação, fomenta até atitudes de justiça com as próprias mãos.
A imprensa tem papel fundamental na Democracia e seu alcance na vida das pessoas precisa ser sempre reavaliada para que não se perca na “guerra” pela audiência a qualquer custo.
“O homem é o lobo do homem”.
Que possamos comungar a importância de uma cultura de paz. Em cada momento, em cada ação e em cada trabalho.
Estendo a bandeira branca e peço paz por mim, minha família, pela humanidade e pelo planeta. Soa romântico? Pode ser. O que seria então do mundo se o exército daqueles que promovem a paz e o bem não existisse? Cruz Vermelha; Médicos sem Fronteiras….
A Unesco relacionou seis princípios do Manifesto de 2020 para promoção da Paz:
– Respeitar a vida;
– Rejeitar a violência;
– Ser generoso;
– Ouvir para comprender;
– Preserva o planeta;
– Redescobrir a solidariedade.
Que todas as guerras morram em paz.
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O conteúdo e opinião publicados neste artigo são de inteira responsabilidade do autor ou autora.
João Gomes
Colunista
Superintendente do Grupo Aratu de Comunicação
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