Paixonite aguda
A vida é uma verdadeira escol(h)a e, diariamente, nos deparamos pensando em algo do passado ou tentando entender o que vem pela frente. Se tornou rotineiro pessoas que me procuram para falar sobre diversos assuntos – carreira, trabalho, cursos, relacionamentos… algo em comum acontece durante ou quando nos despedimos. Todos querem entender se estou feliz com as escolhas que eu fiz, ou melhor, faço diariamente. Minha resposta é simples e objetiva: Paixão.
Como diz a música ‘Alô Paixão’ da Banda Eva, uma clássica canção eternizada na voz da minha querida Ivete Sangado, “De amor explode a paixão, meu coração”. A paixão sempre foi e será a peça certa para que a engrenagem da minha vida não perca seu propósito. Quando temos paixão pelo o que fazemos, temos a missão de deixar nossas escolhas vivas, e isso nos ajuda a conviver com as mudanças que ocorrem dia após dia e assim partimos para a ação – a ação em aprender a desaprender, e reaprender, estando aberto a pensar. Tudo isso para manter a nossa paixão viva e acesa.
Venho acompanhando, muito de perto, grandes angústias de amigos, parceiros, clientes e pessoas próximas sobre o futuro da comunicação, o fim dos meios, o avanço da tecnologia, a dificuldade em conseguir bons resultados em suas estratégias de mídia e, muitas vezes, se teremos mercado para continuar atuando. Talvez o meu lado racional me conforta em estar de coração e mente abertos para reaprender sobre a paixão que eu carrego comigo. Tive o prazer em fazer um curso de datilografia, depois o curso do pacote office, tentar o uso da internet discada, os relacionamentos nas salas de bate papo, o esquecimento do número do telefone fixo de casa, a bug do ano 2000, o boom do Titanic e Matrix, depois a vida exposta em uma rede social, o grande reality show, a busca por um celular, boa parte sendo mordido pela maça tecnológica, tecnologia disponível independente de gênero, classe social e idade ou região, e recentemente, novas possibilidades de consumo e interação entre público e marcas. Passa um filme na minha cabeça, mas paro e penso: tantas mudanças e eu me adaptei para deixar a minha paixão viva. Paixão em conseguir fazer essa ligação entre o mundo das pessoas x mundo das marcas x mundo dos pontos de contato. O mais legal disso tudo: minha paixão tem relação com gente e gente é muito bom de lhe dar. Afinal, somos também.
Uma coisa estou claro: conhecer de gente e está com gente faz a sua paixão se manter viva. A tecnologia sempre foi presente e a gente é capaz de fazer as adaptações necessárias.
_______________
O conteúdo e opinião publicados neste artigo são de inteira responsabilidade do autor ou autora.
Diego Oliveira
Colunista
O Casulo Digital: Como o Celular Nos Afasta de Nossa Essência
Vivemos em uma era em que, paradoxalmente, a conexão digital nos desconecta de nossa essência. Cada vez mais, nos vemos presos a um "casulo" invisível, representado pelo nosso celular, que nos isola da realidade ao nosso redor. Em vez de usarmos a tecnologia como uma...
Spocalipse: O Papel da Humanidade em Tempos de Transformação e Esperança
Vivemos tempos de grandes transformações e desafios, o que leva muitos a questionar se estamos diante de um momento "apocalíptico". A sensação de estar no limiar de uma grande mudança, seja ela ambiental, social ou tecnológica, é amplificada pela velocidade com que os...
Acolhimento e Fé: O Poder de Unir Corações
Acolher é um ato de empatia e humanidade que transcende qualquer crença religiosa. Independentemente de nossa fé ou das doutrinas que seguimos, todos temos a capacidade de oferecer e receber acolhimento, um gesto que está no cerne do que significa ser humano. A fé,...
A Dança da Inclusão: Gestos que transformam
A importância de convidar, tirar para dançar e dar carona de volta em um baile vai muito além das ações em si; elas simbolizam a essência da diversidade e inclusão que a sociedade tanto almeja. Num mundo onde muitas vezes as diferenças são vistas como barreiras, esses...
Preparado para os próximos seis meses? Não desperdice tempo – foque em você!
Quando olhamos para o futuro, é essencial estarmos preparados para os desafios que estão por vir. Os próximos seis meses podem ser decisivos em nossas vidas, e é fundamental estarmos focados em nós mesmos, em nossos objetivos e em nosso desenvolvimento pessoal e...
O Despertar para a Verdadeira Vivacidade: Não Estar Morto Não Significa Estar Vivo
Viver não é apenas uma questão de existência física, mas sim de plenitude, propósito e significado. O simples fato de estar respirando não garante uma verdadeira sensação de vida. Muitas vezes, nos encontramos presos em uma rotina monótona, onde a mera sobrevivência...
junte-se ao mercado