A campanha da Previdência: o caro e o barato
Propaganda é cara. Todo mundo sabe e quando digo todo mundo me refiro a quem é da área, ou seja, quem conhece a matéria. Propaganda é cara, sempre foi e nunca deixará de ser, pois no seu objetivo final que é massificação, ou público alvo definido, viabiliza dezenas de milhares de veículos de comunicação que sem ela não conseguiriam oferecer audiência, ou, leitura qualificada. E ela comporta três estágios: planejamento e criação, produção e mídia.
Se toda publicidade é cara (ainda que se relativize o conceito com o argumento de investimento e custo/benefício) qual é a publicidade barata? Nenhuma. O barato é uma ilusão que se amplificou com a falsa ideia de que o investimento em mídias sociais (Twitter, Facebook e Instagram incluídos) a partir de 30 reais, é uma alternativa de baixo custo. E é, mas, também de baixa eficiência.
Faço estas considerações em função das notícias em torno dos investimentos publicitários no recém empossado Governo Bolsonaro.
Li que o governo optou por criar internamente (eufemismo de no improviso) a campanha da Previdência com o objetivo de economizar. Não deu certo. O ministro Paulo Guedes considerou pouco eficiente (eufemismo de uma merda) e então o governo encomendou a profissionais, especificamente à Artplan. Li que o governo gostou da campanha, porém, achou cara. E o impasse continua.
Certamente que o raciocínio do governo é baseado na experiência de campanha. Se chegamos na Presidência sem verba, com baixo investimento e exclusivamente nas redes sociais por que não adotar esse modelo na comunicação pública? E ao suspender todas as campanhas publicitárias e questionar os custos da campanha da Previdência imagina economizar recursos, sem atentar para a ineficiência dessa estratégia.
A reforma da Previdência precisa de uma comunicação eficiente e que chegue a todos os rincões do país, a área rural inclusive, onde o Twitter não existe, é quase um palavrão, o povo nem sabe direito o que é. Comunicação de massa (rádio e TV em especial e carro de som e autofalantes como complemento) é a única alternativa e isso tem um custo que não se reduz por simples vontade do presidente, ou de seus filhos, e conselheiros da corte.
O governo, no seu propósito de reinventar a roda, patina em várias áreas, inclusive na comunicação. As escolhas para gerir a Secom, os profissionais contratados, demonstram que o governo persiste na estratégia de “inventar” para ver se dá certo, cria-se uma bolha que não se sustenta na realidade. Um dia a realidade se impõe, profissionais serão chamados para apagar incêndios, furar a bolha e resolver de fato. Tomara que não seja tarde.

Nelson Cadena
Colunista
E se estiver tudo dando certo, só que em silêncio?
Esses dias eu estava escutando um podcast. Na verdade, escutar podcast é algo que mais tenho feito ultimamente. Às vezes para aprender, às vezes para me distrair, às vezes só para sentir que tem alguém pensando alto do outro lado também. E foi numa dessas escutas...
Do Brincar à Realidade: A Necessidade de Acolher Crianças Reais
Em um mundo repleto de incertezas e dilemas existenciais, somos constantemente bombardeados por comportamentos e tendências que, muitas vezes, nos afastam do que realmente importa. A recente popularidade dos bebês Reborn — bonecos hiper-realistas que imitam...
O Poder do Neuromarketing para Impulsionar Vendas Imobiliárias
No competitivo mercado imobiliário brasileiro, a decisão de adquirir um imóvel vai além de uma simples transação financeira. Compreender a fundo o comportamento do consumidor é crucial para o sucesso nas vendas. É nesse contexto que o neuromarketing imobiliário se...
As pessoas constróem os inícios, mas não se importam com a construção dos finais.
Os relacionamentos contemporâneos são marcados por muitos rótulos e a decisão do momento de usá-los, ou não. Vocês já conhecem os termos “olhantes”, “curtantes”, “conversantes”, “contatinhos”, “ficantes”, “ficante premium”, “ficante premium plus”, “p. amigo”, “b....
Do “feeling” à ciência: como o Neuromarketing e a IA estão revolucionando a publicidade
Quem é publicitário das antigas, como eu (lá se vão 27 anos de profissão! rs), aprendeu a usar o que chamamos de feeling para interpretar as respostas das pesquisas tradicionais, pois sabíamos que o dado frio não gera emoção. Nos pautávamos, já naquela época, por essa...
Que soprem os bons ventos
O Verão é a alta estação para a maior parte do Brasil e são muitas as possibilidades disponíveis. Dentro do nosso estado, o verão acontece de diferentes formas e em muitos destinos, mas cabe destacar o verão de Salvador que a cada ano oferece novas e antigas...
junte-se ao mercado