A nossa marca pessoal de cada dia e o que fazer com ela
Comecemos esse artigo com alguns dados sobre internet e mídia social no Brasil. Segundo o site Data Reportal (https://datareportal.com/reports/digital-2023-brazil) no Brasil a internet tem penetração de 84.3% e são 181,8 milhões de usuários, além de 152,4 milhões nas mídias sociais (janeiro de 2023), o que equivale a aproximadamente 70% da população.
Uma das mídias sociais mais usadas, especialmente, por pessoas com mais de 18 anos é o LinkedIn: 85% dos usuários estão entre 18-35 anos (fonte: https://www.statista.com/statistics/1077306/linkedin-user-share-brazil-age/). Demograficamente, o LinkedIn, é uma rede onde predominam os jovens-adultos e, com base ainda no Data Reportal, possui aproximadamente 59 milhões de usuários.
A dimensão dos números é bem assustadora.
Em um país com quase 211 milhões de habitantes (segundo dados do IBGE) ter uma parcela tão expressiva acessando as mídias sociais demonstra uma realidade bem contundente: brasileiro adora internet e as mídias sociais. Somos um dos povos mais plugados do mundo, com maior tempo de consumo de internet, com grande engajamento com marcas e influenciadores e, também, com muitas contas em várias redes.
Esses números, especialmente, os relativos ao LinkedIn demonstram o tanto que o brasileiro leva a sério suas atividades nas mídias sociais. Desta forma, é cada vez mais evidente o quão a marca pessoal é importante, isto é, o quanto a forma de se posicionar e dar visibilidade ao seu próprio conteúdo deve ser estratégico para se destacar entre tantos outros competidores.
Uma observação, a discussão aqui não é sobre influencers – que também fazem uso de suas marcas pessoais – mas sim sobre profissionais de um modo geral, que estão interessados em alcançar visibilidade e autoridade em suas áreas, para melhorar performance, conquistar novas oportunidades de empregos ou parcerias.
Marcas pessoais precisam de coerência e consistência para alcançarem relevância em seus mercados, por isso é preciso pensá-las estrategicamente, visando alinhar suas narrativas com suas verdades. E essa é outra característica valorosa: há que se ser verdadeiro entre o que se é e o que se publiciza nas plataformas.
Em se tratando do LinkedIn, creio que há algumas boas dicas que podem contribuir para ampliar a base de seguidores (se for esse o seu objetivo), ou mesmo se tornar autoridade em sua área. Aliás, atualmente, essa é a plataforma ideal para estabelecer relacionamentos profissionais e comerciais. Por isso, cuidado com o que posta. E vamos para as dicas:
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- Saiba quem você é
- Defina quem é sua audiência
- Defina como sua audiência deve percebê-lo(a)
- Defina o conjunto de assuntos/temas de sua propriedade
- Seja consistente – mantenha regularidade nas suas postagens
- Interaja de maneira respeitosa
- Se inspire no perfil de outros profissionais para preencher ou incrementar o seu
- Siga profissionais interessantes e empresas expressivas
- Agregue valor ao seu perfil compartilhando conteúdos relevantes
As orientações acima devem lhe ajudar a construir um planejamento para sua marca pessoal. Sim, é preciso planejar para alcançar seus objetivos. Além disso, é importante ter conteúdo de qualidade para que a relevância seja atingida.
Perfis superficiais, que apenas incentivam discussões, ou polêmicas, ou promovem informações a partir de uma estratégia de “click bait” tem seu tempo de vida contado.
Passamos muito tempo nas mídias sociais, mas contraditoriamente temos cada vez menos tempo para elas, portanto, para ser relevante é preciso ter substância, conteúdo qualificado e algo a ser dito, que demonstre para sua audiência que vale a pena te seguir.
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O conteúdo e opinião publicados neste artigo são de inteira responsabilidade do autor ou autora.
Fábio Caim
Colunista
Branding Creative Thinker
baitech.agency | Branding Dinâmico
Pós-doc, Dr em Comunicação e Semiótica, Publicitário, Psicanalista e Prof. Universitário
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