“Eu quero ser independente!”
Resolvi começar a minha coluna de 2024 sobre um tema que cada vez mais é unanimidade, principalmente para os jovens, a independência. Quando conversamos com as novas gerações e perguntamos quais seus sonhos e desejos, a resposta quase sempre é, busco a minha independência. E, sempre, me questiono: “Todo mundo diz que quer ser independente, mas todo mundo aguenta ou sabe o peso de ser independente?
A independência ela pode ser desdobrada em diferentes ótimas, como: financeira, emocional, pessoal, profissional, e por aí vai. Assim, o desejo de independência será que realmente engloba todos os sentidos ou normalmente é direcionado somente à parte material? Pois o mais comum no discurso de independência é liberdade para ir e vir, e fazer o que bem entender.
Entretanto, o preço da independência é muito fácil de ser mensurável. Como comentei antes, ele é financeiro e material. Mas, e o valor da independência? Em um mundo de fantasia a independência só possui o valor positivo associado à liberdade. Porém, e o custo disto, será que todos percebem ou atribuem?
De acordo com o Dicionário Online de Português (2023), a independência é um substantivo feminino que se refere a:
- Condição da pessoa livre, de quem não deve obediência a alguém; estado do que não depende de alguma coisa para existir: independência financeira, emocional, espiritual.
- Estado do que ou de quem não é influenciado com facilidade; imparcialidade.
- Caráter da pessoa que não segue ideias determinadas nem regras preestabelecidas.
- Falta de subordinação: havia independência entre aquelas duas situações.
- Bem-estar financeiro; prosperidade.
Percebe-se que, no sentido literal, ser uma pessoa independente só pode realmente ser algo positivo, bom e trazer felicidade. Mas, afinal, existe alguma independência que não nos deixa solitária? Essa é a minha principal reflexão, após 40 anos de idade e buscando esse sonho comum a todos jovens.
Pouco se fala sobre o peso de ser uma pessoa independente, do quanto é necessário resiliência, otimismo e autoestima. Pois, para ser livre, preciso ter certeza das minhas convicções, ser autossuficiente e, além disso, aceitar o estado da liberdade. Sim, e esse estado muitas vezes remete a solidão, a sensação de estar sozinha no “seu” mundo e se reerguer e seguir o caminho, na maioria das vezes sozinha.
Desta forma, quando desejar ser independente, siga o seu sonho, mas saiba definir bem qual independência deseja e suporta!!!!!
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Fred Mette
Colunista
Doutora em administração, amante e atuante nas áreas de inovação, empreendedorismo e novos modelos de negócios. Possui com experiência em consultoria, mentorias, avaliação de negócios e planejamento estratégico e financeiro. Sócia e idealizadora da U-Plan Startup. Atualmente é professora, coordenadora do curso de Administração e diretora acadêmica nacional de negócios e tecnologia da ESPM.
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