Feliz Natal!!!!!
Essa é a voz que ouvimos do comércio, em especial dos shoppings centers onde já vemos, desde meados de outubro os primeiros enfeites natalinos, pelos corredores e nas áreas de alimentação, preparando o humor dos baianos para a retirada dos panos, da praça central, que nos revelam o grande cenário onde o Papai Noel estará fazendo a alegria das crianças e lá dentro um produtor do marketing ralará o DVD com as cantigas de época de tanta repetição. E no fim de semana, ainda bem, teremos um coral ao vivo.
Eu deveria estar feliz por Papai Noel chegar mais cedo este ano do que de costume, logo eu que sempre acreditei no bom velhinho e nunca permiti lá em casa que meus filhos, ou, netos duvidassem sobre a sua existência; até hoje ninguém na minha frente se atreve a dizer que Papai Noel não existe. E eu estava falando bom velhinho por força de hábito, pois já começo a desacreditar da bondade desse velhinho, como não duvidar se o comércio há mais de três anos é lamentação pura. E tristeza, assim aprendi, não combina com bondade.
Se o comércio não vende conforme as expectativas e não contrata funcionários extras como no passado e as agências de propaganda e os veículos de comunicação que divulgam as mensagens publicitárias sonham com atingir, na melhor das hipóteses, os índices de faturamento de 2013, quando estamos em 2017 , afinal, de quem é a culpa? Obvio que de Papai Noel que não está nos presenteando como deveria e uma amiga minha que via renas nesta época do ano sobrevoando os céus de Salvador, jura que não as viu nunca mais. Tão chateado fiquei com o desabafo que prometi a mim mesmo inventar uma rena, se preciso for, para agradá-la.
Como ia dizendo eu deveria estar feliz com a chegada de Papai Noel nesta primavera invernal, mas, não estou e se não fossem minhas convicções e minha admiração incondicional pelo personagem já o tinha xingado na minha coluna do Correio* e quem sabe renegado a sua existência. E sabem por que não estou feliz ? Por que imaginava para o bom velhinho, lá eu de novo dizendo que ele é bom, outra função mais pertinente, nestes tempos sombrios, do que distribuir presentes. Outro destino.
É que pensando bem, depois de olhar para o nosso quadro eleitoral, as cinzentas perspectivas para 2018 onde a nossa escolha parece reduzida a candidatos cujo perfil é o de ladrões, apedeutas, déspotas e aluados, nada melhor do que Papai Noel para Presidente do Brasil. Embarco nessa, conto com você na minha campanha e já fico por aqui antes que me surrupiem o trenô que está lá fora me esperando.
Nelson Cadena
Colunista
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