Nem tudo é o que parece ser
“Ao nascer, foi entregue para adoção por sua mãe solteira. Na escola, destacou-se tanto pela inteligência como pela indisciplina e molecagem. Aos 15 anos, teve um primeiro emprego na HP, comprou um carro velho e passou a fumar maconha. Aos 19, descalço, vegetariano radical e zen-budista, consumidor de LSD, largou a faculdade e arranjou um emprego na Atari, onde quase ninguém suportava sua arrogância e mal cheiro. Na mesma época, fez uma peregrinação de sete meses à Índia. Aos 20 anos, associou-se ao gênio Steve Wozniak e abriu uma firma chamada Apple. Aos 25 anos, já era milionário. Aos 30, foi expulso de sua própria empresa. Doze anos depois, voltou para salvá-la da falência e transformá-la na empresa mais valiosa do mundo.”
Pego emprestado este trecho da orelha do livro Steve Jobs por Walter Isaacson, porque essa biografia retrata um pouco da ambiguidade da vida e do ser humano. O breve resumo anedótico acima não dá conta da alta complexidade da jornada de Steve Jobs, ídolo dos amantes da tecnologia avançada e homem de muitas qualidades e muitos defeitos. A biografia, escrita a pedido do executivo quando ele lutava contra o câncer, é mais um exemplo dos paradoxos de alguém que ficou marcado na memória global.
Talvez, justamente por ele ser tão controverso, tornou-se referência. E foi exatamente sobre isso que sonhei recentemente: a vida nos ensina a ser várias coisas ao mesmo tempo.
Para alguns isso pode parecer falta de autenticidade, para outros pode significar pluralidade e versatilidade. O fato é que nossa multifuncionalidade está sendo colocada à prova constantemente. Nesse período de pandemia, por exemplo, mães e pais tornaram-se verdadeiros equilibristas ao adaptarem-se ao homeoffice misturado ao parque de diversões das crianças, competindo também com os afazeres domésticos.
Neste mês de julho a Youpper Insights, a empresa eu tenho orgulho de ter criado, completa cinco anos. E, assim como um ser humano (aliás, preciso reforçar que minha paixão por “gente” é o alicerce da Youpper), meu empreendimento compreende uma série de valores, visões, adjetivos e até sentimentos… Ao mesmo tempo que evoluímos com o tempo, nos aperfeiçoamos e buscamos as melhores tecnologias em nosso setor, também prezamos pelas raízes ancestrais, pelo insubstituível contato humano e pelo bom e velho trabalho personalizado e customizado.
A dicotomia que sempre fez parte da trajetória do criador da Apple de certa forma me representa. Não abro mão de usufruir de um laptop de ponta, de um smartphone com boas funcionalidades e das viagens aéreas… contudo, pra mim a vida não existe sem um livro com cheiro de biblioteca, um café coado e um altar religioso dentro de casa. A diversidade das experiências nos trazem sabedoria para a rotina, para os negócios, para nossa existência.
Diego Oliveira
Colunista
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