“Quem comanda nosso mundo?”
Já estamos em meados de outubro, chega a nostalgia do ano, dos planos não realizados. A felicidade de um mundo praticamente “pós-pandemia”, que também chega repleto de expectativas, planos e realizações. Ainda posso acrescentar que, muitas pessoas ainda seguem com o sentimento reprimido dos últimos anos, seja de realizações psicológicas, materialistas ou quaisquer que sejam.
Felizmente, nesta mesma época, tive o meu despertar espiritual principalmente em busca pela fé, para compreender mudanças externas e internas que vinham acontecendo comigo. Paralelamente a isso, busquei diferentes formas de apoio, ou até mesmo de compreender sentimentos paralelos que me vinham em mente. Me agarrei de diferentes formas às mais diversas crenças, buscando explicações ou até mesmo um consolo.
Entretanto o que eu posso afirmar hoje é que eu aprendi a me render no último ano! Mas Fred, se render a que? Simplesmente a acreditar que, quanto mais eu aceitar que quem comanda a minha vida e o meu mundo são forças muito superiores à nós, mais fácil é nossa jornada. O espiritual deve vir sempre em primeiro lugar, e precisamos nos render e ter fé, acima de tudo.
Afinal de contas, já dizia minha conterrânea Martha Medeiros:
“…. Felicidade depende basicamente de duas coisas: sorte e escolhas bem feitas. Tem que ter a sorte de nascer numa família bacana, sorte de ter pais que incentivem a leitura e o esporte, sorte de eles poderem pagar os estudos pra você, sorte por ter saúde. Até aí, conta-se com a providência divina. O resto não é mais da conta do destino: depende das suas escolhas.
Os amigos que você faz, se optou por ser honesto ou ser malandro, se valoriza mais a grana do que a sua paz de espírito, se costuma correr atrás ou desistir dos seus projetos, se nas suas relações afetivas você prioriza a beleza ou as afinidades, se reconhece os momentos de dividir e de silenciar, se sabe a hora de trocar de emprego, se sai do país ou fica, se perdoa seu pai ou preserva a mágoa pro resto da vida, esse tipo de coisa.
A gente é a soma das nossas decisões, todo mundo sabe. Tem gente que é infeliz porque tem um câncer. E outros são infelizes porque cultivam uma preguiça existencial. Os que têm câncer não têm sorte. Mas os outros, sim, têm a sorte de optar. E estes só continuam infelizes se assim escolherem.”
Mas, afinal de contas, quem define a nossa sorte? São as forças muito superiores à nós.
E quem nos auxilia a fazermos as escolhas bem feitas? São as forças muito superiores à nós. E essas forças só nos auxiliarão se nós tivermos fé e nos rendermos a ideia de que “Só os Orixás ajeitam a nossa vida.”
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Fred Mette
Colunista
Doutora em administração, amante e atuante nas áreas de finanças, marketing, empreendedorismo e inovação. Possui com experiência em consultoria, avaliação de negócios e planejamento estratégico e financeiro. Sócia e idealizadora da U-Plan Startup. Seus interesses de pesquisa incluem, principalmente, psicologia econômica, endividamento e bem-estar financeiro. Atualmente é professora e coordenadora do curso de Administração na ESPM SP.
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