WEB SUMMIT: o que o summit dos summits resolve pro Brasil?
Para saber agora mesmo se você faz parte da bolha dos bem-sucedidos é simples: abra o LinkedIn e veja se no seu feed alguma das últimas cinco publicações é sobre o Web Summit.
O summit dos summits aconteceu entre os dias 16 e 18 de maio, no Rio de Janeiro. Nos palcos, nos stands e na plateia, 30 mil pessoas do seleto grupo de tomadores de decisão do país; marcas e lideranças de companhias como Ambev, MagaLu e Banco do Brasil; Influenciadores digitais do gabarito de Bianca Andrade e Mari Maria; e nós, empreendedores, entusiastas e curiosos sobre Inovação, Tecnologia e Mercado.
Eu subi ao palco.
Baiana, empreendedora de impacto, da comunidade LGBTQAPI+. Cheguei lá. O papo foi junto com Ariane Santos para falar sobre economia circular e periferia. Seria possível, minha gente? Foi surpreendente ver a presença do público e os desdobramentos gerados nas redes.
Inegável a minha felicidade e a sensação de conquista. Contudo é preciso mais.
Na segunda edição, a organização aprendeu algumas lições. O inglês que era o idioma oficial da maioria das palestras esteve bem menos presente. Afinal, apenas 5% da população brasileira sabe se comunicar em inglês. A participação das mulheres também foi um ponto alto. Chegamos a 45% dos inscritos, crescimento fruto – certamente – do programa Women in Tech, que disponibilizou ingressos com preços acessíveis para estimular ainda mais a nossa participação.
O sol precisa nascer para todos e todas!
Para um evento que movimenta tantas pessoas e ideias relevantes, o que ele promove para o Brasil e para os brasileiros? Nós, lideranças públicas e privadas precisamos gerar oportunidades de, a partir dos insights e das conexões que o evento proporciona, tomarmos a responsabilidade de fazermos do Brasil um país melhor para todos, todas e cada um de nós. É preciso entender como a tecnologia, a inovação e a ciência vão contribuir para o racismo, a homofobia e a desigualdade serem coisas do passado. Assim, podemos nos dedicar finalmente a um futuro dos carros voadores e de tudo que a imaginação e capacidade do ser humano é capaz de fazer acontecer, mas ainda temos muito trabalho a ser feito, e vamos fazer!
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O conteúdo e opinião publicados neste artigo são de inteira responsabilidade do autor ou autora.
Saville Alves
Colunista
“Eu sonho, eu crio, eu faço acontecer”, este é o mantra de Saville Alves, cofundadora da SOLOS, startup de impacto que tem transformado a economia circular em presença na vida das pessoas, dos territórios e de marcas. Formada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em comunicação social, sua militância iniciou a partir das experiências na universidade pública, quando atuou como uma das principais lideranças em movimentos de jovens empreendedores. Essas vivências levaram Saville a atuar no mercado em empresas como Braskem S.A. e Oi S.A, e no terceiro setor nas ONGs TETO e ARCAH. Essa pluralidade de percepções gerou um olhar que busca harmonia e levou Saville a ser eleita pela Forbes uma das 20 mulheres mais inovadoras das AgTechs.
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