Entrevista: Celmar Batista – Gerente de Marketing, Comunicação e Cultura da Caixa
“O SCREAM foi um projeto lindo, absolutamente bem estruturado, e que reuniu nomes indispensáveis hoje na Bahia e até no mundo, quando a discussão gira em torno da criatividade, mercado, cultura e comunicação. “
Apesar de formado em Direito pela Universidade Católica de Salvador, no seu currículo predominam cursos de comunicação e liderança, alguns destes realizados em Harvard. Entre Salvador e Fortaleza, está na Caixa Cultural há oito anos.
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ABMP: A Caixa Econômica Federal adotou a cultura como uma de suas principais bandeiras institucionais. Ultrapassou a barreira do apoio financeiro criando a Caixa Cultural em diversas capitais, com a proposta de bilheteria mais acessível para a população. Por que este tema? Ele reflete carência ou demanda da população?
C.B: Trata-se de uma política institucional através da qual a Caixa se curva à importância de valorizar o capital artístico do povo brasileiro. São sete unidades da Caixa Cultural espalhadas pelo país, que levam espetáculos de altíssima qualidade, gratuitos ou a preços realmente mais baixos do que os praticados em outros centros de cultura. Adotando essa política de preços populares, alcança-se o componente de democratização da cultura, pois permite que todas as classes sociais acessem grandes espetáculos, oficinas e exposições. A arte é inerente à condição humana. O brasileiro é um dos povos com maior vocação para o fazer artístico. A Caixa demonstra compreender bem estes fatos, com a execução do projeto Caixa Cultural.
ABMP: O Salvador Creativity and Media Festival (Scream), realizado em novembro pela ABMP, em parceria com a Saltur, para profissionais e estudantes do mercado criativo da Bahia, atraiu mais de 5.000 pessoas na sua primeira edição. O que levou a instituição a patrocinar este evento?
C.B: Além dos projetos selecionados via edital e que integram a programação das Caixas Culturais, a política de marketing cultural da Caixa também alcança projetos externos que contribuam para o desenvolvimento do nosso povo, através da cultura. O SCREAM foi um projeto lindo, absolutamente bem estruturado, e que reuniu nomes indispensáveis hoje na Bahia e até no mundo, quando a discussão gira em torno da criatividade, mercado, cultura e comunicação. Para a Caixa, que é um banco que se liga diretamente às questões do povo, estar em parcerias como esta é de fundamental importância.
ABMP: E o retorno destas ações, como qualificam? O público baiano, em especial, tem ocupado os eventos culturais?
C.B: A Caixa possui uma política de patrocínio muito bem estruturada, no sentido de apoiar projetos que sejam relevantes qualitativamente e que possuam apelo junto ao povo. Por conta disso, percebemos um retorno sempre bastante positivo da população. A Bahia é um celeiro de produção cultural, em todas as linguagens artísticas. Nossos conterrâneos vivem cultura dentro do seu cotidiano, o que nos diferencia enquanto povo. A taxa de ocupação da Caixa Cultural Salvador cresce ano após ano. E as nossas ações externas, sempre pensadas em momentos estratégicos para o baiano, como festas populares, carnaval e réveillon, também nos trazem um retorno muito satisfatório.
ABMP: Pra quem está precisando deste apoio, seja financeiro ou pra concessão do espaço físico, quais são os pré-requisitos e procedimentos pra solicitá-lo?
C.B: Para integrar a programação da Caixa Cultural, as produções interessadas devem se inscrever no edital público que costuma ser anual e que é bastante interessante, pois é possível ser selecionada para qualquer unidade do Brasil, não só para a Caixa Cultural Salvador. Hoje, a Bahia é um dos estados com maior número de produções ocupando as Caixas Culturais Brasil afora. O site para consulta e inscrições é o www.programasculturaiscaixa.com.br. Mas nós também recebemos algumas solicitações de patrocínio de projetos externos, que podem ser feitas presencialmente, mediante agendamento de reunião com nosso corpo gerencial. A política de patrocínio da Caixa segue o regramento jurídico da Administração Pública Federal e os interessados devem estar quites com todas as suas obrigações, perante os órgãos públicos e a sociedade.
Foto: Arthur Daltro
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