Entrevista: Leka Hattori – Chef e parceira oficial da NASA
” Acredito que a velocidade de chegada desses novos tipos de alimentos será muito rápida e as foodtechs precisam abrir os olhos para não serem atropeladas, como a Uber atropelou o setor de transporte tradicional, por exemplo. A impressão que dá é que não estão percebendo isso.”
À frente da Planta Inovações Colaborativas (Planta.vc), primeira plataforma de inovação colaborativa em alimentos e bebidas, Leka Hattori é chef e parceira oficial da NASA, sendo uma das mentoras da primeira edição do NASA Space Apps Challenge Salvador, realizado em 2018 no Hub Salvador. Ao longo da carreira, entre diversas iniciativas, a criativa já produziu o programa “Food Truck na Estrada” para o canal GNT e realizou o projeto Bahia Food Park, em Salvador.
ABMP: Leka, fale um pouco sobre a plataforma de inovação colaborativa Planta Inovações Colaborativas.
LH: A Planta passou por um momento de relançamento. Neste momento, a plataforma está aberta para que qualquer pessoa se utilize do nosso espaço para lançar a sua ideia. Nosso papel, neste caso, passa a ser o de buscar interação com os grandes players do mercado, para que o projeto se conecte com a demanda, ou seja, trata-se de um espaço aberto e democrático, onde qualquer um, de qualquer parte do Brasil ou do mundo, pode contribuir, desde que desenvolva algo para o segmento e conceito do futuro dos alimentos e bebidas. Portanto, nosso objetivo é entregar soluções e dar oportunidades, pois acreditamos que soluções possam vir de uma pessoa ou startup, dialogando com o conceito de criatividade que gera resultado.
ABMP: E como surgiu a ideia de criar a Planta?
LH: Não foi uma ideia minha, e sim do setor de inovação da empresa Duas Rodas Industrial, que é do ramo alimentício. Eles perceberam que o insight era interessante e que valeria a pena potencializar ideias. Por isso decidiram criar a Planta como uma spin-off. Após um convite, me juntei ao projeto e abrimos juntos a Planta para o mundo, trazendo o propósito de conhecer projetos bacanas e de devolver um pouco de tudo que aprendi.
ABMP: Uma das questões que mais chamam a atenção no ramo alimentício é o avanço desenfreado da tecnologia, principalmente no que diz respeito a produção de alimentos de origem animal, que não vieram do animal. O que podemos vislumbrar para os próximos anos? Em breve já teremos esses produtos nas prateleiras dos mercados?
LH: No momento das fintechs e revoluções dos aplicativos, as empresas do ramo de alimentação parecem que ainda estão envoltos numa zona de conforto. Acredito que a velocidade de chegada desses novos tipos de alimentos será muito rápida e as foodtechs precisam abrir os olhos para não serem atropeladas, como a Uber atropelou o setor de transporte tradicional, por exemplo. A impressão que dá é que não estão percebendo isso.
Talvez por esse motivo, no painel ‘O futuro dos alimentos’, realizado no SCREAM, discutimos um pouco o assunto, na intenção de que essas empresas abram o mindset. Lembro que em 2018 falava disso em palestras, prevendo avanços a longo prazo, para muitos anos adiante. Hoje já encontro esses produtos nas prateleiras.
ABMP: Pensando no cenário de que uma pessoa decidiu de repente se alimentar de maneira saudável, qual a primeira dica que você dá para que essa transição não seja feita de maneira desequilibrada?
LH: Vejo da seguinte forma: alimentação precisa ter equilíbrio. Por isso, é muito importante adotar uma dieta através do conhecimento básico sobre os alimentos. Indico que a pessoa estude sobre, que se conecte a perfis do LinkedIn, procure blogs e sites confiáveis na internet, e que esteja sempre alinhado com as tendências, além de estar buscando compreender a combinação dos nutrientes, para que nenhuma onda pegue você. Consumir frutas e verduras e não meter sempre o pé na jaca são caminhos interessantes também. Mas, lógico, nesse processo é bom ir evitando os excessos e buscar um acompanhamento profissional.
ABMP: No SCREAM – Salvador Creativity and Media Festival, você participou de um painel que abordou o futuro dos alimentos, com a gerente nacional de marketing da NotCo, Ana Clara Moraes, da CEO da Equilibrium e escritora, Cynthia Antonaccio, e do representante da IDNA Works, Leonardo Gross. Como avalia sua participação no evento? Comente um pouco também sobre suas impressões do festival.
LH: Minha história com o SCREAM surgiu de repente. Estava em outro evento e surgiu o convite para participar do festival, e de uma interação que já vinha desde um evento realizado pela NASA aqui na cidade. Não pensei duas vezes em sugerir que fosse falado sobre o futuro dos alimentos. Dito isso, preciso falar que já participei de milhares de eventos de tecnologia e inovação por todo o país, e o SCREAM foi pioneiro e corajoso em trazer o tema, sendo quase uma vanguardista. A receptividade do público diante do assunto foi incrível e ficou até um gostinho de quero mais.
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