Entrevista: Tiago Pereira – Coordenador do Programa Bahia Sem Fome

abr/2023

Esse programa busca demonstrar à sociedade que é possível vencer a fome através dos cuidados do Estado como agente transformador da vida das pessoas, com o auxílio de políticas públicas.                                

                                                                                                                                                                         

 

 

Para muitas pessoas, a fome é uma realidade. Especificamente, estamos falando de 33 milhões de pessoas em todo o Brasil e cerca de 1,8 milhão de baianos que vivem com insegurança alimentar grave.

Estes dados são fruto dos dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (RBPSSAN). E, infelizmente, uma triste realidade.

Para combater essa realidade e garantir que pessoas em situação de vulnerabilidade social tenham acesso a alimentos de qualidade, o Governo do Estado da Bahia, lançou o programa Bahia Sem Fome.

O programa tem como objetivo principal garantir o acesso à alimentação adequada e saudável para todas as pessoas que vivem no estado, especialmente as mais vulneráveis.

Para falar mais sobre a iniciativa e o que os baianos podem esperar do Bahia Sem Fome, convidamos Tiago Pereira, coordenador do programa, para falar mais sobre essa iniciativa.

 

ABMP: Antes de mais nada, Tiago, gostaríamos de parabenizá-lo por estar a frente de um projeto tão importante para os baianos. De onde surgiu essa boa ideia e como vocês pretendem alcançar todo o estado?

TP: O programa Bahia Sem Fome é uma das inspirações do nosso governador Jerônimo Rodrigues, que está ligado à sua trajetória e comprometimento político-social.

Esse programa busca demonstrar à sociedade que é possível vencer a fome através dos cuidados do Estado como agente transformador da vida das pessoas, com o auxílio de políticas públicas.

Toda a trajetória eleitoral do nosso governador permitiu a consolidação desse modelo de combate à fome na Bahia, porque essa ação é fruto de um processo de escuta em todos os territórios de identidade do nosso estado.

Como reforço do programa de governo participativo, o Bahia Sem Fome surge como uma forma de auxiliar 200 mil famílias em todo o território do estado.

Esse modelo de política pública faz parte do esforço do governador e sua equipe para montar um programa diverso, múltiplo, com especificidades que o governo reconhece e busca cumprir o seu papel com toda essa gama populacional.

 

ABMP: Sabemos que o programa Bahia Sem Fome tem a intenção de se transformar em uma política pública, sendo assim, o que podemos esperar do futuro do programa?

TP: A ideia é que o Bahia Sem Fome se consolide ainda mais enquanto política pública de combate à fome.

A minuta de lei já foi finalizada e já conta com o aval da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e logo mais o governador encaminhará o projeto para a Assembleia Legislativa.

Ao transformar o programa em política pública, conseguiremos alcançar com mais facilidade o público-alvo da ação, teremos também um orçamento maior, o que possibilita ter mais efetividade no combate ao flagelo da fome que assola 12,9% da população baiana, sendo 1,8 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar grave.

A grande expectativa é que solidificando essa ação através da política pública nossa equipe consiga diminuir o impacto da fome na vida das pessoas.

 

ABMP: Combater a fome é, sem sombra de dúvidas, uma responsabilidade do estado. Porém, também sabemos que a participação da sociedade civil e instituições privadas também potencializam o alcance de programas como este.

Qual é a sua visão sobre a participação de organizações da iniciativa privada e como elas podem contribuir para o crescimento do programa?

TP: Nesse momento de emergência da fome, é impossível que se desenvolva uma ação de combate que não tenha o envolvimento de todos os segmentos da sociedade.

Por isso, que a coordenação do Estado na primeira etapa do Bahia Sem Fome lançou uma campanha de arrecadação de alimentos em conjunto com a sociedade, as forças sociais, políticas e a iniciativa privada para quê, junto com o Estado neste importante mutirão, se torne possível assegurar o direito à alimentação às populações em vulnerabilidade extrema.

Então eu diria que o Estado cumpre o seu papel na figura do governador, mas ao mesmo tempo precisamos do apoio das forças produtivas, da iniciativa privada, das organizações da sociedade civil para que juntos nesse esforço seja possível vencer a fome e atender quem mais precisa desse apoio.

 

ABMP: Por fim, mas não menos importante, de que forma as instituições ligadas à comunicação, mídia e publicidade podem contribuir para o crescimento do programa e combate à fome?

TP: Para que seja possível alcançar de fato esse objetivo primordial, essencial e contemporâneo que é o combate à fome e reduzir o impacto da insegurança alimentar na vida das pessoas, contamos com os meios de comunicação.

A mídia televisiva, rádios, blogs e sites para potencializar o alcance do programa na sociedade, enquanto desenvolvemos um padrão de comunicação lúdico que informe, comunique e atraia para que todos os segmentos sociais sejam sensibilizados, porque esse é também um compromisso da nossa comunicação.

O combate à fome é um compromisso de todos. Caso você queira ajudar ou saber mais sobre o programa, acesse o site: bahiasemfome.ba.gov.br.

 

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