ago/2020

O acesso à internet é fundamental para o desenvolvimento social e educacional da população, o que reverbera ainda nas inúmeras atividades econômicas. Tão essencial que deve ser visto como um direito de todos, principalmente nas cidades e bairros periféricos. Tendo esta visão como um de seus principais propósitos, o Outdoor Social lançou o projeto NoFluxxo, pioneiro em distribuição gratuita de wi-fi nas favelas. É sobre esta iniciativa, norteada pelo tema “Wi-fi gratuito nas comunidades com maior potencial de consumo do Brasil”, que a fundadora da instituição, Emília Rabello será a convidada do ABMP Talk nesta terça-feira (11), às 19h.

Segundo o Outdoor Social, as classes C, D e E representam 76% da população brasileira. São 12 milhões de pessoas que vivem em 6.329 comunidades e periferias brasileiras, com um potencial de consumo de R$ 9,6 bilhões por mês e de R$ 168 bilhões por ano. Financiado por anunciantes, o NoFluxxo já tem plano de expansão com pré-disposição de pontos estratégicos nas 14 maiores comunidades do Brasil, sendo uma aposta para aproximar as partes do mercado de consumo.

Jornalista, publicitária e empreendedora social, Emília falará também sobre o Bora Testar e outras iniciativas voltadas para comunidades e democratização da informação. A live vai ser mediada pelo publicitário baiano, Pedro Valente, da BoaNova Propaganda, assíduo nos programas da Associação Baiana do Mercado Publicitário. A entidade é idealizadora do ABMP Talk e outros projetos que incentivam debates e iniciativas que fomentem o mercado criativo.

 

Sobre o Outdoor Social®️ – Criado em 2012, o Outdoor Social®️ é um negócio de impacto que atua no mercado brasileiro de publicidade como uma mídia OOH para a comunicação com a periferia e no desenvolvimento de pesquisas de opinião e consumo com este público. Presente em 6.200 comunidades em todo o país, a empresa conta com 150 agentes comunitários, responsáveis pela análise do local, cadastramento e contato junto a moradores de comunidades que cedem seus muros para a colação de painéis publicitários, grafites ou promoções, de forma remunerada. Com uma economia circular e gerando renda dentro das favelas, o sistema já beneficiou mais de 30 mil famílias.

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Atualizado em 11.08.2020 às 20h08