Por iniciativa da Associação Brasileira de Agências de Publicidade – ABAP – e com o endosso de 11 entidades representativas da atividade publicitária no País, foi realizado um estudo pioneiro que revelou que cada R$ 1,00 aplicado em publicidade gera, em média, R$ 10,69 para o conjunto da economia. Assim, os R$ 33,5 bilhões de receita gerados no setor (no ano de 2014) impactaram em R$ 358 bilhões no PIB brasileiro.

“O estudo certamente surpreenderá os consumidores brasileiros que percebem muito mais a sua relação diária com os anúncios. Mas não se dão conta do tamanho, da extensão nem do papel que a publicidade tem em inúmeros segmentos da sociedade brasileira”, destaca Armando Strozenberg, presidente da Abap.

Os cálculos foram feitos segundo o modelo desenvolvido pela Deloitte no Reino Unido e adaptados para este estudo pela unidade brasileira da consultoria. Lá o índice de impacto da publicidade na economia é de 100 bilhões de Libras (dados de 2011), derivado de 16 bilhões de libras movimentados pelo mercado publicitário.

O material preparado pela ABAP documenta diversos outros fatores, a exemplo da competição pela qualidade e preço; a diferenciação pela inovação; a manutenção da televisão e do rádio; a existência independente e plural dos jornais, das revistas e da mídia digital; além de sustentar diversos setores econômicos e gerar muitos empregos; de suportar as artes, a cultura e a economia criativa.

Há também o relato do caso da introdução e do desenvolvimento da telefonia celular no Brasil, que contou com relevante contribuição da publicidade e gerou, em 20 anos, uma enorme presença desse serviço no País, atingindo 257,8 milhões de linhas para 125,7 milhões de usuários em 2015 e reduzindo o preço por minuto de uso de R$ 0,41 em 2005 para R$ 0,10 em 2015.

Completa o trabalho um texto sobre o CONAR e o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, que assegura à publicidade brasileira a manutenção de um padrão ético entre os mais elevados do mundo.

 

Confira o estudo completo em Impacto da Publicidade na Economia do Brasil.